segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Positivo e operante!

Recentemente adquiri um livro maravilhoso: O segredo das crianças felizes.
E dentre os assuntos maravilhosos que ele aborda (o devorei em dois  dias), lidar com crianças gira em torno da necessidade de sermos positivos e de não enchermos as mentes de nossos filhos com declarações negativas.
Não imaginamos como tudo isso se reflete na vida adulta. Vejamos na prática:

Sabe aquela amiga linda, inteligente que namora um cara que não a valoriza e que sofre por ele. Pois bem, qual a resposta que ela te dá quando você classifica as boas qualidades dela e questiona por que ela está sofrendo por um cara que não presta?
Ela deve instantaneamente dizer: "Porque sou uma burra!"

Já passou por isso? Já protagonizou uma cena dessa? Já viu alguém protagonizar?

Isso é mais comum do que pensamos e se origina no lugar que deveria ser menos propício: Na própria casa, e pior, quando somos crianças.
Quem nunca ouviu um "Deixe de ser preguiçoso!" ou "Esse menino(a) é muito porco" ou "Você é muito desobediente"?
E isso, embora nós odiássemos ouvir, passamos inconscientemente para a geração seguinte (nossos filhos) criando assim, um efeito dominó com terríveis consequências emocionais: gerando adultos inseguros, dispersos, sem objetivo, sem vontade de mudar pra melhor.

Nossos pais não sabiam que ser mais diretos e atacar o problema era a solução. E não é a toa que as reclamações nos irritavam e na maioria das vezes não causava nenhuma mudança, para o terror dos nossos pais rsrsrs.
O fato é que ser positivo e direto é bom para as crianças. Ser rotulador, não! Fere, machuca e ACOMODA por que na mente infantil não tem como mudar - ela/ele é bagunceira; ela/ele é desobediente.

Na realidade ser positivo surte um efeito maior e o efeito esperado.
É tão mais simples.
Por exemplo:
Você está andando com um menino serelepe de oito anos por uma rua movimentada e observa que ele está prestes a chegar em cruzamento, o que você faz? -- Joãozinho não corra! Você vai ser atropelado!
Na mente da criança ela separa cada parte do seu conselho "Não" "Corra" "Atropelado"... e é bem provável que não lhe obedeça.
Agora veja como na mesma situação ser POSITIVO faz a diferença:
-- Joãozinho pare!
Você economiza voz e muito provavelmente obterá o que deseja, que seu filho pare!
Isso pode e DEVE ser utilizado na criação de nossos filhos. Utilize-se também do recurso visual (olhe diretamente nos olhos dele e certifique-se que a ordem foi entendida).
Então da próxima vez que você ver o quarto do seu filho como se o Furacão Catrina tivesse passado por ali, respire! Contenha aquela vontade de chamá-lo de bagunceiro, desorganizado, porco ou todos os outros "elogios" que você costuMAVA usar.
Você irá olhar bem nos olhos dele e dirá num som audível e claro: Arrume o seu quarto! ou Organize seu quarto.
Quando os brinquedos estiverem espalhados pela casa, olhando fixamente nos olhos do filho(a): Guarde os brinquedos!
Quando ele estiver comendo quase a ponto de se sujar: Tenha cuidado, mantenha a roupa limpa!

Poupe suas cordas vocais e sua memória (porque tem gente que além de reclamar desenterra todas as vezes que o filho fez algo errado), poupe seu coração (se você não o fizer, seu filho também não o fará) e poupe suas energias (afinal, quantas vezes não foi você quem resolveu as coisas de que tanto reclamava - limpou e organizou quarto; juntou brinquedos etc;)

Mude de tática! Seu filho não é um caso perdido, está destreinado. Tome as rédeas da situação e colha os frutos de ser positivo. E não há dia melhor que uma segunda-feira pra começar as mudanças, não é mesmo?




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