quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A saga do princípio da vida

A chegada de um bebê gera um turbilhão de emoções e sentimentos desde a confirmação de sua existência com aquele positivo lindo e paradoxalmente assustador.
Durante a gestação do Nícolas, eu li muito e criei uma série de expectativas. Expectativas essas que foram por água abaixo assim que ele nasceu. Sim, eu sou mãe de um bebê chorão e não me preparei pra esse "cargo". Durante os dois dias na maternidade, Nícolas chorava bastante: FOME!
Eu que sonhava tanto em amamentar, percebia tristemente que meu filho não pegava meu peito corretamente. Leite era abundante, mas ele não conseguia consumir e por várias vezes eu o levei ao berçário pra tomar complemento. Nem preciso dizer como era frustrante, perceber que meu filho só se acalmava após consumir no copinho aquela fórmula. A pediatra neo-natal tentou me acalmar, dizendo que se eu não conseguisse amamentar, eu tinha a "amiga vaquinha", que me cederia o alimento pra meu filho. Não era bem o que eu queria escutar, mas com lágrimas nos olhos e permissão pra ter alta eu saí do hospital, quase que prevendo o que me esperava. E foram noites sem dormir, choros desesperados... No quinto dia ao sair pra fazer o teste do pezinho (Precisa falar que eu chorei?!?) fui a uma escola de amamentação: UNIAME.
Lá em 10 dias eu comecei a amamentar meu filho no peito. E como foi maravilhoso poder usufruir o contato, poder sentir que eu o nutria da maneira tradicional. Mas o choro persistia. No próximo post, a descoberta!

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