terça-feira, 13 de novembro de 2012

Vira, vira, VIROU!

É maravilhoso esperar cada estágio completado do Nícolas.
Na última visita ao pediatra eu fui alvejada com a pergunta: "Então, Nícolas já está se virando nos 30?"
...
Pensei "Como assim, Bial?!" Hahahaha
Ele percebeu que fiquei meio desconsertada e um pouco preocupada e disse: "É pra ele estar pelo menos TENTANDO"
Eu: "Ah, claro, ele fica tirando os quadris da superfície" Ficava mesmo, mas eu queria que meu filho "se virasse nos trinta" conforme palavras do pediatra.

Eu e o pai ficávamos fazendo alguns exercícios (que Nícolas ama), de ficar girando os quadris dele e consequentemente deixando-o de lado e ele volta a posição inicial, acho que todo esse balanço causa uma certa euforia nele.

Desde RN, Nícolas sempre foi muito arteiro. Coisas do tipo: Nunca acordar da maneira que foi dormir; Ir dormir de um jeito e acordar atravessado no berço; desforrar o berço e uma das mais recentes: ir dormir assim --> e acordar assim <--.

Mas hoje ele inovou, no fim da tarde o coloquei pra dormir de bruços e SURPRESAAA, quando fui vê-lo ele estava acordadinho e de barriguinha pra cima, fiquei tão feliz que até me engasguei, liguei pro meu marido, fiz a maior festa.

ÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!!!!!

Meu bebê lindo está se desenvolvendo lindamente e deixando uma mãe ainda mais babona!

E quero comemorar em grande estilo! O Nícolas tem um móbile lindo (ganhou do irmão mais velho) que ele ama. Igual esse aí embaixo:



Esse móbile é ótimo, tem o som do fundo do mar (que coincidentemente lembra aquele som do útero), canções de ninar e mais outras canções clássicas. Juntando tudo, dá cerca de 20 minutos de entretenimento -- Iupiii, dá pra tomar um banho e deixá-lo feliz da vida!
E fora esse brinquedinho, ele tem um chocalho e um mordedor (que ele não gosta muito). Assim, visto que ele está na fase das descobertas e VIROU, vou presenteá-lo com um novo brinquedinho: Alça de Atividades Fisher Price


Esse brinquedo reúne diversão, estímulo oral (tem mordedor), estímulo auditivo e estímulo visual (embaixo da tartaruga tem um espelhinho. E podemos enganchá-lo basicamente em qualquer lugar.

Descrição do Produto:
A Alça de Atividades é superdivertida.
São várias esferas interligadas.
Duas delas giram e são também mordedores.
A tartaruga possui espelho para brincar de 'achou' e o lindo peixinho possui guizo.
O brinquedo pode ser encaixado em ginásios, cadeirinhas, etc.

P-E-R-F-E-I-T-O.

E as lojas Americanas facilitam a aquisição. Se desejar adquirir clique AQUI.

É uma dica perfeita não só para as mamães mas também para quem gostaria de presentear algum bebê.

No próximo post: TV, amiga ou carrasca?

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os paradoxos da maternidade

Quase todas as noites observo meu filho dormir e penso nas tantas mudanças que sua chegada em minha vida trouxeram.
Não é só o fato de não dormir um sono ininterrupto e gostosinho (antes do Nícolas eu era quase uma ursa polar em época de hibernação rsrsrsrs)
Não é só o fato de não mais poder sair de casa sem hora pra voltar. (Ai de mim, se demorar mais de duas horas longe do meu denguinho - ele descamba a chorar seja de fome, seja de saudade, seja só pra não perder o costume hehehe)

Sair com ele não é uma boa solução, um percurso que eu levo 40 minutos pra completar livre, leve e solta  com ele a tira-colo (e toda a tralha necessária para os cuidados de um bebê) levo quase 2 horas.

Levá-lo ao escritório é apenas mudá-lo de ambiente e dar toda atenção pra ele em outro cômodo (trabalhar que é bom, nada).
Esse problema meu marido solucionou gerando meios de trabalhar remotamente daqui de casa. Bendito seja quem inventou a internet hahahaha.... Mas não é a mesma coisa.
Se bem que já foi bem pior, lembro que assim que Nícolas nasceu (época em que se ele não estava dormindo, estava chorando), eu via meu marido ir pro trabalho e chorava querendo ir também.

Hoje ele já me deixa trabalhar, dorme mais e mesmo acordado ele me dá uns trinta minutinhos de silêncio. Porque depois de 30 minutos ele até fica calado, mas NO COLO!

Eu não me culpo por sentir saudade dos meus banhos demorados, das minhas saídas sem hora pra voltar, de ficar no escritório até quando eu quisesse etc. Sou HUMANA! E se já não sentia culpa depois que li o post da Priscilla no Blog Tudo sobre Mãe fiquei até mais aliviada.

Sentir saudade dessas situações não diminui o amor que tenho pelo meu gordinho.


É extremamente natural que quem tinha uma vida tão ativa algumas vezes se sinta em "apuros", ao perceber que são 15h da tarde, ainda está de pijama (golfado por sinal), com os cabelos perdendo feio para uma vassoura de arapuá, olheiras expressivas e facilmente notadas, dentes por escovar e um bebê acoplado em seus braços chorando como se você estivesse o torturando. Gente não é fácil, não!

As coisas melhoraram muito desde quando Nícolas completou dois meses, mas os primeiros sessenta dias foram os mais difíceis.

Hoje com a rotina EASY (Método Aprendido com a Tracy Hogg em Os Segredos de uma Encantadora de Bebês) estabelecida eu estou nas nuvens, não é como antes, mas bem melhor do que o período da chegada do Nícolas.

O fato é que existe vida após a maternidade.
E eu me derreto com o meu baby e embora ele tenha três meses e meio, acho que devia ter aproveitado mais, me cobrado menos e curtido mais... Ultimamente tenho corrido atrás do prejuízo.

O gotoso da mamãe!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Positivo e operante!

Recentemente adquiri um livro maravilhoso: O segredo das crianças felizes.
E dentre os assuntos maravilhosos que ele aborda (o devorei em dois  dias), lidar com crianças gira em torno da necessidade de sermos positivos e de não enchermos as mentes de nossos filhos com declarações negativas.
Não imaginamos como tudo isso se reflete na vida adulta. Vejamos na prática:

Sabe aquela amiga linda, inteligente que namora um cara que não a valoriza e que sofre por ele. Pois bem, qual a resposta que ela te dá quando você classifica as boas qualidades dela e questiona por que ela está sofrendo por um cara que não presta?
Ela deve instantaneamente dizer: "Porque sou uma burra!"

Já passou por isso? Já protagonizou uma cena dessa? Já viu alguém protagonizar?

Isso é mais comum do que pensamos e se origina no lugar que deveria ser menos propício: Na própria casa, e pior, quando somos crianças.
Quem nunca ouviu um "Deixe de ser preguiçoso!" ou "Esse menino(a) é muito porco" ou "Você é muito desobediente"?
E isso, embora nós odiássemos ouvir, passamos inconscientemente para a geração seguinte (nossos filhos) criando assim, um efeito dominó com terríveis consequências emocionais: gerando adultos inseguros, dispersos, sem objetivo, sem vontade de mudar pra melhor.

Nossos pais não sabiam que ser mais diretos e atacar o problema era a solução. E não é a toa que as reclamações nos irritavam e na maioria das vezes não causava nenhuma mudança, para o terror dos nossos pais rsrsrs.
O fato é que ser positivo e direto é bom para as crianças. Ser rotulador, não! Fere, machuca e ACOMODA por que na mente infantil não tem como mudar - ela/ele é bagunceira; ela/ele é desobediente.

Na realidade ser positivo surte um efeito maior e o efeito esperado.
É tão mais simples.
Por exemplo:
Você está andando com um menino serelepe de oito anos por uma rua movimentada e observa que ele está prestes a chegar em cruzamento, o que você faz? -- Joãozinho não corra! Você vai ser atropelado!
Na mente da criança ela separa cada parte do seu conselho "Não" "Corra" "Atropelado"... e é bem provável que não lhe obedeça.
Agora veja como na mesma situação ser POSITIVO faz a diferença:
-- Joãozinho pare!
Você economiza voz e muito provavelmente obterá o que deseja, que seu filho pare!
Isso pode e DEVE ser utilizado na criação de nossos filhos. Utilize-se também do recurso visual (olhe diretamente nos olhos dele e certifique-se que a ordem foi entendida).
Então da próxima vez que você ver o quarto do seu filho como se o Furacão Catrina tivesse passado por ali, respire! Contenha aquela vontade de chamá-lo de bagunceiro, desorganizado, porco ou todos os outros "elogios" que você costuMAVA usar.
Você irá olhar bem nos olhos dele e dirá num som audível e claro: Arrume o seu quarto! ou Organize seu quarto.
Quando os brinquedos estiverem espalhados pela casa, olhando fixamente nos olhos do filho(a): Guarde os brinquedos!
Quando ele estiver comendo quase a ponto de se sujar: Tenha cuidado, mantenha a roupa limpa!

Poupe suas cordas vocais e sua memória (porque tem gente que além de reclamar desenterra todas as vezes que o filho fez algo errado), poupe seu coração (se você não o fizer, seu filho também não o fará) e poupe suas energias (afinal, quantas vezes não foi você quem resolveu as coisas de que tanto reclamava - limpou e organizou quarto; juntou brinquedos etc;)

Mude de tática! Seu filho não é um caso perdido, está destreinado. Tome as rédeas da situação e colha os frutos de ser positivo. E não há dia melhor que uma segunda-feira pra começar as mudanças, não é mesmo?




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quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Amamentação; - Pensava que era mais simples...

Durante a gravidez, eu fiz vários exames (e refiz umas 3 vezes mais... rsrsrs... a obstetra era meio hipocondríaca).
Tudo com a finalidade de garantir que o meu filho fosse amamentado naturalmente sem nenhum problema ou  sem adquirir nenhuma doença mediante contato com leite materno.
Tudo checado, saúde 100%, agora era só correr pro abraço, ou melhor correr com Nícolas pro peito, certo? ERRADO!
A pega de Nícolas foi um fracasso. Durante seus três primeiros dias de vida sua alimentação foi a base da fórmula.
No quinto dia eu desesperada, sem dormir, traumatizada com o bendito teste do pezinho, cheia de dôres da cesariana, frustrada ao extremo, me sentindo a mais burra das mães fui APRENDER A DAR DE MAMAR!
Hã!?! O quê?!? Mas, não é só colocar o nenê no seio e tudo fica lindo? E aquelas fotos das famosas dando de mamar com uma facilidade?
Bem, no meu caso, não houve nada de facilidade. Mas também, não houve rachaduras, não houve sangramentos, não houve mastite, até porque se houvesse vocês não estariam lendo esse post, hehe (exagero em pessoa). Mas se só com um problema eu me encontrava triturada emocionalmente e fisicamente também, porque, eu não dormia, eu não comia, eu ia pouquíssimas vezes ao banheiro, eu deixava de ir pra dormir mais um pouco e eu estava com as duas mamas cheias de hematomas (pq eu e meu marido decidimos que Nícolas iria tomar apenas leite materno (ainda que no copinho) por causa dos anti-corpos e protetores naturais que o leite materno tem e ao tirar o leite, do modo errado pra variar, acabei e machucando. Em suma era um verdadeiro caos! (Calma amigas que ainda não tiveram filhos, não precisam desistir tão fácil assim hahahaha).
Na primeira consulta nesse órgão de ensino e incentivo ao aleitamento materno exclusivo, eu recebi a notícia  que seria muito difícil meu filho mamar por dois motivos alistados pela burriatra, ops, pediatra: seu filho tem o queixo pequeno e outra seu filho não tem o freio lingual (uma carnosidade em excesso - como se fosse uma preguinha, que temos embaixo da língua) e também não tem o freio labial inferior (outra preguinha na parte inferir interna do lábio inferior que se prende na gengiva) e me encaminhou à uma fonoaudióloga. Preciso falar que surtei? Não, né? Saí de lá mais arrazada do que quando cheguei.
Já fiquei imaginando que meu filho não falaria, como seria difícil ele não poder se comunicar, como eu fui má em querer que ele mamasse quando ele não conseguia (algumas vezes eu em vez de dar no copinho eu ficava tentando pôr ele no peito e ele se esgoelando não pegava de jeito nenhum).
Atarde resolvi voltar lá e ouvir a opinião de uma outra profissional... (Suspiro) Ela examinou meu filho, viu com uma lanterna a linguinha dele, falou que conhecia outros casos e que as crianças falavam pra dedéu e me acalmou. Mesmo assim, Nícolas não mamava. E pior parecia haver confusão de bico, porque quando ele tentava pegar o peito produzia um som como um estalo, sabe? As enfermeiras faziam: "Tem certeza que nunca deu mamadeira a esse menino?" rsrsrs - Antes tivesse dado. Vejam como eu dava leite a Nícolas por pelo menos uns dez dias:


Foram os piores dias da minha vida, era como se eu não me consagrasse mãe...
Na UNIAME, as enfermeiras tentavam de tudo, só faltava colocar Nícolas pra mamar de ponta-a-cabeça rsrsrsrs. E o mais incrível: havia vezes que ele mamava LÁ, mas em casa ele simplesmente não conseguia pegar... Definitivamente ele testava a minha paciência.
Vejam um vídeo quando ele já estava mais adestrado, foi O DIA!


Então esse post foi para aquelas mães que estão sem conseguir amamentar seus filhos pelas mais diversas razões - estima-se que 3 em 4 mulheres tem dificuldade pra amamentar  - não desistam, uma hora dá certo. Tentem, se esforcem, mesmo com lágrimas, mesmo com dor, VALE A PENA.
Depois que Nícolas enfim entrou em sintonia, olha só como ele ficava após as mamadas:


Valeu cada lágrima meu filho.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um aliado inesperado

Quando estava grávida fiz um curso de puericultura, com a finalidade de ser uma mãe "politicamente correta". O curso foi de 4 horas corridas, onde aprendemos o que fazer e o que não fazer. Conheci as duas megeras do meio pediátrico: Dona Mamadeira e Dona Chupeta.
A impressão que eu tive é que nestas quatro horas a intenção era causar uma marca mental em que eu renegasse por completo estes dois itens - e foi o que eu fiz. Sentenciei meu filho a JAMAIS tocar em mamadeira e chupeta.
Eu só não contava que ter filho não é uma receita de bolo, muito menos um cálculo matemático exato.
Tudo bem, confesso, dias antes de Nícolas nascer eu comprei uma chupeta, por descargo de consciência, "mas claro que eu não vou usar isso" e não iria mesmo rsrsrs.
Meu pequeno tesouro barulhento nasce e óbvio que todos os meus conceitos foram por água abaixo, só que agora o jogo virou. Tenho a impressão que meu bebê ouviu tanto eu falar que ele não chuparia chupeta, que veementemente se opôs ao uso. Eu cheguei a tentar amarrar um elástico tipo uma mordaça mesmo, mas sem sucesso (embora confortável - nada pra apertar o seu crânio).
O que o meu bebêzinho queria era o polegar dele, sim, ele queria chupar aquele dedinho e ser feliz. Tentei de tudo pra retirar esse hábito, mas meu filho me mostrava que tinha personalidade e nisto eu não ousava duvidar. Estava fora da minha alçada cortar esse desejo resultante de uma necessidade enorme de sucção. As pessoas achavam lindo, mas eu considerava uma falta de higiene absurda, criava imagens mentais do meu filho já um rapaz chupando o dedo e me atormentava... Enfim, se não pode vencê-los, junte-se a eles. Abri mão das minhas vontades, do filho perfeito e aceitei o meu sugador de polegar como ele é.
Recentemente questionei o pediatra sobre como tirar essa mania (algo em mim, ainda não aceitou bem...), ele me incentivou a distraí-lo conforme ele for crescendo.
Ao dormir, eh tudo muito simples: percebo os sinais de sono, ponho no berço, ele põe o dedinho na boca e tudo fica bem.
Ele supre a necessidade dele e eu por deixar que isso aconteça à maneira dele, sou premiada com tempo pra mim.
Nícolas é meu professor hoje... eu achava que entendia que nem tudo pode ser da nossa maneira, mas eu não sabia nada. Hoje eu vejo que ser taxativo, irredutível na maioria das questões só causa um estresse desnecessário e isso foi o meu pequeno que me ensinou.
E quer saber, eu me acostumei com a ideia e acho muito lindo ele chupando o dedinho.

domingo, 21 de outubro de 2012

De repente, o silêncio!

Durante exatos dois meses após o nascimento do Nícolas, a trilha sonora da minha vida foi choro. Não era um chorinho, não. Era um choro desesperado e sem fim. Alguém pode dizer: "Normal, cólicas!", eu administrava remédio, eu punha bem coladinho em meu corpo com a finalidade de aquecê-lo, eu tentava de tudo e o choro não cessava.
Eu me sentia uma mãe incompetente e acredito que os vizinhos também me consideravam assim. Eu li tudo relacionado ao sono do bebê, porque o choro persistia, mesmo com a barriga cheia, mesmo com a fralda limpa, mesmo no colo, mesmo após tomar o remédio para cólica. 
Tentei vários métodos como ficar com Nícolas, fazendo carinho, conversando baixinho, enquanto ele ficava no berço, mas aí é que ele chorava. Pesquisei muito, li muito inclusive um blog que recomendo às mães desesperadas: http://sonodobebe.blogspot.com.br
Nem preciso dizer que deixei chorar e depois que ele conseguia dormir, quem chorava era eu, me sentindo a pior das carrascas. Prometi que ia balançá-lo pra dormir até os 18 anos, mas NUNCA MAIS iria deixá-lo chorar sem pô-lo no colo.
Até que resolvi reler um livro que havia visto durante a gestação: Os Segredos de uma Encantadora de Bebês com Tracy Hogg e Melinda Blau.
Ela explica que a maioria dos bebês mau-humorados, ranzinzas (como era o Nícolas), tem o mesmo problema em comum: SONO.
Ela não é adepta da cama compartilhada e muito menos de balançar o bebê para dormir. Seu método consiste em observar o bebê que sinaliza que está com sono, por bocejar, coçar os olhos, mover a cabeça pra lá e pra cá. Dentre a descrição dela meu bebê fazia parte dos bebês irritáveis, o que significava que se ele bocejasse três vezes e eu não desacelerasse, parasse de conversar, brincar e o estimular, ele iria explodir de tão cansado  e desencadearia um choro contínuo.
Meu bebê tinha menos de três meses e segundo a autora absorveria esse hábito de dormir sozinho, sem balançado e por mais tempo em três dias - isso não aconteceu comigo. Foi preciso exatos quinze dias pra eu perceber que sim, Nícolas entrou no ritmo!
Foi numa quinta-feira após mais uma noite mal-dormida, sem ter tomado nem banho e muito menos café da manhã, e percebendo que Nícolas estava com a fralda limpa, bem amamentado, sem febre (medi.), porém chorando que eu o coloquei no berço e disse a mim mesma: "É sono!" e comecei a dar tapinhas nas costas de Nícolas cadenciadas tal qual as batidas do coração - tum-tum, tum-tum, tum-tum. 
Acho que isso fez toda a diferença naquele dia, EU ACREDITEI QUE FUNCIONARIA! Todas as técnicas até então usadas, eu achei que estava maltratando meu filho, como no caso da ferberização (deixar chorar pra dormir). Mas naquele dia eu confiei no conhecimento adquirido no livro e dentro de dois minutos, eu vi meu pequeno gargantinha de aço dormir o soninho que tanto ansiava. Não arredei o pé e mantive minha disposição de fazê-lo dormir no seu cantinho e se acalmar sozinho. Hoje, um mês depois, a partir do momento que eu faço a leitura dos sinais (bocejo, olhos coçando etc), eu o coloco em seu berço, ele chupa o dedinho (ás vezes coloco o dedinho na boquinha dele), se estiver muito cansado dorme logo, senão, fica acordado chupando o dedinho e pega no sono.
Quando observo que ele dormiu, logo vem a minha mente a canção "We are the champions, my friend!" rsrsrs e é realmente uma vitória. Só quem já ficou um dia inteiro, passeando, dançando com um bebê de 5kg no colo durante o dia sabe do que estou falando. No fim da tarde o bebê pesa 5 toneladas nos seus braços. hehehe
A jornada é longa, acabei de começar a trilhá-la, mas é bom ter o controle da situação. Antes eu me sentia horrível perante meu pequeno ditador que sequer aceitava que eu me sentasse com ele em meus braços, hoje ele sabe seu lugar no "bando" e sabe que eu entendo suas necessidades. "Durma bem, meu filho!"

No próximo post: um aliado inesperado!

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Uéééé Uéééé Uéééé

A onomatopéia do choro de nenê não é muito agradável, imagine ouvir isso quase 24h ao vivo, à cores e em som digital! Quando o problema da amamentação foi sanado, eu pensei, "enfim vou curtir meu bebêzinho!".
Doce engano...
Nícolas comia bem, ganhava peso, massss CHORAVA pra tomar banho, CHORAVA pra se vestir, CHORAVA pra trocar fralda, CHORAVA (ou melhor BERRAVA) pra dormir.
Como disse meu enteado ao vir nos visitar: "Nícolas chora pra dormir e acorda pra chorar." E era bem assim mesmo.
Ele dava uma trégua a noite, mas mesmo assim era terrível, quando ficava acordado após as mamadas durante a madrugada.
O sono durante o dia eram cochiladas de no máximo 30 minutos, porque ele logo acordava chorando e o que eu fazia? O tirava do berço.
Para dormir durante o dia eu o balançava, dançava, cantava e simplesmente ficava esfolada de tanto cansaço, pois além de demorar pra dormir, eu sequer podia me sentar que o berreiro era certo. Essa era a minha rotina e a rotina de quem ficasse com Nícolas: em pé balançando, passeando, ou dançando! E quando ele finalmente pegava no sono, ao primeiro som de choro, braço de novo!
E era aí que eu cometia o erro que ao ajustar me trouxe a paz e um bebê muito mais feliz: Eu não poderia tirá-lo do berço, ele estava simplesmente passando por uma mudança no estágio de sono, mas continuaria a dormir se eu não fosse lá "cheia de boas intenções salvá-lo" rsrsrs. Não é à toa que dizem que de boas intenções o inferno está cheio.
Quando eu percebi que se deixasse chorar mais um pouquinho ele dormia novamente, eu considerei isso uma batalha vencida, mas a guerra persistia: Nícolas continuava extremamente dependente, ele ainda queria muito colo e só dormia se alguém o balançasse - o que particularmente era algo que em dois meses me deixava esgotada. Nícolas ontem fez três meses e acredite é um bebê muito mais feliz, risonho e tranquilo.
Vejam ele após ser acordado pra mamar, isso porque já faziam três horas desde a última mamada, e eu que o tive que acordar... Meu fofo! Olha a alegria!



Gente a impressão que eu tinha é que ele SEMPRE estava de mau-humor, quando na verdade, ele só queria dormir mais.
Mas acredito que há alguém lendo esse post, com os braços e a coluna um caco, sem tempo pra sequer ir ao banheiro fazer o n°2, sem vida própria e talvez até sem acreditar muito na propaganda de alegria pós-maternidade. Acreditem eu estava EXATAMENTE assim. Hoje com três meses Nícolas dorme serenamente em seu bercinho e não raro eu tenho de ir acordá-lo pra mamar. Querem saber como? No próximo post versarei sobre esse assunto.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A saga do princípio da vida

A chegada de um bebê gera um turbilhão de emoções e sentimentos desde a confirmação de sua existência com aquele positivo lindo e paradoxalmente assustador.
Durante a gestação do Nícolas, eu li muito e criei uma série de expectativas. Expectativas essas que foram por água abaixo assim que ele nasceu. Sim, eu sou mãe de um bebê chorão e não me preparei pra esse "cargo". Durante os dois dias na maternidade, Nícolas chorava bastante: FOME!
Eu que sonhava tanto em amamentar, percebia tristemente que meu filho não pegava meu peito corretamente. Leite era abundante, mas ele não conseguia consumir e por várias vezes eu o levei ao berçário pra tomar complemento. Nem preciso dizer como era frustrante, perceber que meu filho só se acalmava após consumir no copinho aquela fórmula. A pediatra neo-natal tentou me acalmar, dizendo que se eu não conseguisse amamentar, eu tinha a "amiga vaquinha", que me cederia o alimento pra meu filho. Não era bem o que eu queria escutar, mas com lágrimas nos olhos e permissão pra ter alta eu saí do hospital, quase que prevendo o que me esperava. E foram noites sem dormir, choros desesperados... No quinto dia ao sair pra fazer o teste do pezinho (Precisa falar que eu chorei?!?) fui a uma escola de amamentação: UNIAME.
Lá em 10 dias eu comecei a amamentar meu filho no peito. E como foi maravilhoso poder usufruir o contato, poder sentir que eu o nutria da maneira tradicional. Mas o choro persistia. No próximo post, a descoberta!